dissabte, 25 de març del 2017

LOS MUNDOS, EL MUNDO

Hace unos meses, el poeta brasileño Julião Aibar Tesch tuvo la gentileza de dedicarme uno de sus últimos libros, el poemario "Caolha", que cruzó el Atlántico en la maleta de mi hijo Andreu. Leo con gusto cada uno de los poemas de esta obra que toma partido decidido por el hombre y por la Justicia y no se deja deslumbrar por los colores de las banderas. Su mirada es clara, inequívoca, en absoluto tuerta, caolha.
- "Da janela do meu mundo/ Vejo o mundo,/ Que não é o meu mundo,/ Mas que pode muito bem ser o teu.// Da janela do meu mundo/ Vejo os pobres-diabos,/ Vejo os diabos-pobres/ E me vejo, também,/ Igual a todos/ E igual a ninguém.// Da janela do meu mundo,/ Vejo-te no mundo/ E te confundo/ E descubro/ Que não existe o teu/ E o meu mundo;/ Existe o nosso mundo./ E também sabemos/ Que nele não nos encontramos/ Porque não queremos..."
- "Se fosse verdade/ que só o amor constrói,/ os favelados,/ que moram felizes em barracos de uma só peça,/ com oito, dez, doze ou mais filhos,/ viveriam em castelos amplos e confortáveis."
("Mundo" y "Amor. I", respectivamente, forman parte del poemario "Caolha", del poeta Julião Aibar Tesch, cuya residencia tiene fijada en São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil.)

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